terça-feira, 13 de julho de 2010

Divórcio Online - parte I

Cá estou eu de volta! E viva o Divórcio online, a mais nova maneira de se livrar de uma fria. 
Estamos evoluindo! Se por algum motivo você casou bêbado(a), foi forçado(a), ludibriado(a), iludido(a) por um momento e que, por este ínfimo momento você foi condenado a viver com aquela pessoa destruidora até que um loooongo processo de separação judicial dê fim ao seu sofrimento, pode comemorar, você pode estar livre o mais rápido que imagina!

É claro que os conservadores religiosos estão achando isso tudo uma "aberração da natureza", mas que aberração maravilhosa! Acham que família é sagrada e blá blá blá... putz, família boa é família no porta-retrato e pronto! Todo mundo sorrindo pra foto como se fossem as pessoas mais simpáticas do mundo! Clic! Depois, tchau e bênção antes que a confusão continue.

Sério: tem gente que casa achando que conhece uma pessoa e depois descobre a fria em que se meteu. E não digo só de homens, falo também das mulheres que se metem com homens sem noção, mas que conseguem passar uma lábia irresistível para levá-la ao altar, afinal, qual a mulher que não se encanta com um par de alianças e uma proposta romântica? Pois é, créu depois.

E saindo do comum, que são os casos de maridos que traem mulheres e vice-versa, tambem temos casos que eu considero até pior que uma traição (digamos sexual, sei lá). É quando o cônjuge mete a mão nas divisas do outro! Dinheiro, mano, dinheiro. Exemplo clássico: Um tem boa vida e o outro é pobre lascado. O pobre entra no casamento com uma mão na frente e outra atrás, tudo que é comprado na constância do casamento é feito pelo cônjuge rico (ou geralmente pelo pai da vítima) e vóila!! O pobre, após o divórcio sai com a metade de tudo que NEM PRECISOU investir. Claro, isso partindo do pressuposto de que a maioria dos regimes adotados é a separação parcial de bens. Na verdade este é o padrão quando o casal não manifesta a preferência do regime, o que eu acho muito errado, o padrão deveria ser o de SEPARAÇÃO TOTAL DE BENS na ausência de alguma preferência. Por quê? Porque aí não existiria mais aquela desculpa infantil do cônjuge pobre: "Você não confia em mim, não me ama, acha que vou tirar todo seu dinheiro, você é mesquinho...".
É com essa arma de chantagem emocional que eles conseguem tirar a idéia do outro da cabeça de instituir separação total, aplica-se uma espécie de culpa na consciência... Do rico é claro, porque o pobre será sempre o coitadinho. Não caia nessa. Se você fosse mesquinho não casaria com pobre. Mas quer apenas ter a certeza de que aquela pessoa que você escolheu é a certa para dar continuidade ao patrimônio familiar, tem que ser no mínimo, responsável e de confiança, não é mesmo? Afinal de contas, ninguém vive só de amor. E sabemos muito bem que só conhecemos um pouco mais de alguém somente quando convivemos com ela. Antes disso é só mera especulação. 
Aí que vem a questão da dissimulação. Quanto tempo uma pessoa consegue dissimular na vida de casado? Meses? Anos? É possível. A mentira se torna um hábito tão banal quanto beber um copo com água.
Por isso a importância de saber com quem se está casando, de fato. Casamento é como se fosse uma sociedade empresarial, e olha que ambas geral e coincidentemente dão dor-de-cabeça. Você chamaria um sócio para sua empresa sem dar importância aos antecedentes, histórico e índole daquela pessoa? Tenho certeza que não. Você chamaria um sócio com baixo teor de divisas? Difícil. Mas o amor, ah o amor... passa por cima de tudo.

Em muitos casos dá certo também, mas quando o cônjuge pobre rala, rala e rala para manter suas responsabilidades em dia e não deixar tudo nas costas do outro. É a única forma e a mais digna de um casamento dar certo. Não é porque ganho menos que meu marido que vou deixar de pagar até a conta do meu celular. Seria um abuso! Pois é , mas pra muita gente oportunista não.

Pronto , falei! Desabafei!

Ainda sobre este assunto Divórcio online, quero escrever mais alguns posts, pois acho que este assunto deveria ser mais explorado pela mídia, independentemente de religião, credo, macumba etc. Apenas o ponto de vista ético da questão.

See ya!!!

Amuada.

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